Vereador questiona decreto sobre calamidade pública

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Foto: João Gomes / COMUS

Matheus Cavalcante (Cidadania) cobrou explicações, na tribuna da Câmara, sobre o decreto assinado pelo prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) que prorroga por mais seis meses em Belém o estado de calamidade pública em decorrência da Covid-19. O líder do governo, Allan Pombo (PDT) explicou que o decreto está fundamentado em razões técnicas fornecidas pela Secretaria de Saúde (Sesma) e passará pelo crivo da análise dos deputados estaduais.

De acordo com o decreto o estado de calamidade será prorrogado de 6 de setembro a 5 de marco de 2022. Para Cavalcante não se justifica a manutenção de um estado de calamidade quando as taxas de internação por Covid em Belém estão quase zeradas. “Qual a importância de prorrogar esse decreto?”, perguntou.

O líder de governo explicou que a queda no número de internações promove a esperança de um dia se chegar ao fim da Pandemia, mas não exime o poder público da responsabilidade de continuar cuidando da população até chegar esse dia. “Todos sabemos que a principal forma de combate à Covid-19 é a prevenção”, advertiu, lembrando ainda que esses cuidados se estendem ao antes, durante e depois da doença, quando surgem sequelas na maioria dos recuperados, que também são tratadas na rede pública de saúde.

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