Uma questão preocupante para milhares de trabalhadores, conforme a vereadora Gizelle Freitas (PSOL), é o prazo de entrega das feiras e mercados reformados e prontos em vários bairros de Belém. Exemplificou com as feiras do Guamá e da Terra Firme, cujas obras começaram em 2022, deslocando centenas de feirantes, sob a previsão de entrega das obras em um ano. A vereadora lamentou que dois anos depois, vencidos todos os prazos, as populações e os feirantes dos dois bairros continuam sem saber quando terão espaços de compras, vendas e trabalho dignos novamente.

 Na Terra Firme, conforme relatos recebidos por Gizelle Freitas da colega Fafá Guilherme, membro do mandato coletivo da Bancada das Mulheres Amazônidas do PSOL, a situação dos feirantes é dramática. “Lá, os que antes trabalhavam dentro do mercado agora estão colocados em local improprio, expostos a assaltos e arrombamentos, sujo, enlameado, não conseguem trabalhar direito, principalmente agora, no período de chuvas. Quando é que finalmente essa obra vai acabar? “, perguntou.

Com relação à feira do Guamá, Josias Higino (Patriota), disse que essa obra só perde em importância para a obra de macrodrenagem do canal da Caraparu, cuja bacia influencia dezenas de ruas do bairro, causando alagamentos e enchentes. Higino disse que também lida diariamente com as perguntas dos feirantes e moradores do bairro sobre a razão da demora na entrega dos novos mercado e feira.

Texto: Socorro Gomes
Fotos: SERFO/DICOS

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