O vereador Roni Gás (PROS) traçou uma comparação entre a situação de duas partes sujeitas a alagamento em Belém: a área sob influência do canal do Tucunduba, que envolve os bairros da Terra Firme, Guamá, Canudos e Marco, e a área atingida pela bacia dos igarapés Ariri e Mata-Fome: Cabanagem, Tapanã, Jardim Sideral e Parque Verde. Ele lamentou que enquanto a primeira já se prepara para a conclusão das obras de macrodrenagem, a última continua sofrendo com fortes enchentes a cada chuva.
Lembrou que ao iniciar sua gestão o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) disse que Belém precisava de obras emergenciais e lamentou que a pouco mais de um mês para o fim do ano as áreas influenciadas pelo canal do Ariri não tenham sido contempladas com nenhuma obra emergencial. “Não sou engenheiro, mas acho que até uma simples limpeza com máquinas pesadas, para retirar lixo, detritos e areia que assoreiam o leito do canal já faria uma grande diferença”, comentou.
Em aparte, Igor Andrade (SD) explicou que as obras para evitar alagamentos do Tucunduba começaram ainda no primeiro mandato de Edmilson Rodrigues, em 1997. “Muito pouco, quase nada, foi feito na gestão do governador Jatene, mas agora na administração do Helder houve uma acelerada muito grande nessas obras”. Segundo Andrade, o que os moradores da Cabanagem, Tapanã, Parque Verde, Icoaraci e vários outros bairros estão enfrentando é o reflexo do abandono da cidade nos últimos 10 anos.
Reforçando o pronunciamento de Roni Gás, Fábio Souza (PSB) disse que Belém está assentada em área quatro metros abaixo do nível do mar, o que sujeita a cidade a alagamentos constantes. Para resolver esse problema, segundo ele, é necessário a ação de uma força-tarefa composta por município, estado e União.
