Vereadora homenageia trabalhadores de escolas publicas

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Em homenagem ao 16 de maio, Dia Mundial dos Funcionários de Escolas, a vereadora Silvia Leticia (PSOL) defendeu a necessidade de valorização e reconhecimento dos trabalhadores das escolas públicas que não integram o corpo docente, como merendeiras, secretários, agentes de portaria e de serviços gerais e auxiliares administrativos. “Esses também são educadores e devem ser reconhecidos como profissionais da educação”, argumentou a vereadora. Nesse sentido, Silvia Leticia abordou novamente a necessidade de elaboração e implantação de um Plano de Cargos e Carreiras Unificado da Educação.

Para comemorar condignamente a data, segundo Silvia Leticia, nada melhor que encampar a principal luta desses trabalhadores: o reconhecimento deles como profissionais da educação. “São trabalhadores que também educam as nossas crianças, que não aprendem somente o que apresentamos em sala de aula”, disse a vereadora, para quem a limpeza do ambiente, o cuidado com a segurança e o preparo de alimentos também são tarefas educativas.

Silvia Leticia disse que a educação em Belém não tem plano de cargos, carreiras e remuneração unificado. “O que existe é uma lei que regulamenta as funções do magistério, de 1991, e um plano de carreiras geral da administração direta, que envolve os trabalhadores da limpeza e da alimentação, mas não um plano unificado”, explicou. Segundo ela, merendeiras, secretários, agentes de portaria e auxiliares enfrentaram 52 dias de greve sozinhos, exigindo, entre outras reivindicações, o realinhamento de seus salários-base ao mínimo nacional. “Como vocês acham que se sente a merendeira concursada, que recebe 1.044 reais, abaixo do mínimo nacional, enquanto sua colega, também merendeira, contratada por indicação política, recebe 1.600 reais? Isso desestimula o trabalho e desvaloriza o trabalhador”, concluiu.

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