O vereador Roni Gás (PROS) criticou o sistema municipal de saúde, centralizando suas queixas no atendimento prestado pelos dois prontos-socorros da capital. “Não dá pra ficar calado”, afirmou. Ele propôs a criação de uma comissão de vereadores para conversar com o prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) sobre as condições oferecidas a população por esses estabelecimentos.
Segundo Gás, queixas sobre a deficiência do setor e cobranças de providências ao secretário de Saúde são feitas frequentemente, com poucos resultados. O vereador lembrou que os prontos-socorros são o único recurso de atendimento de urgência e emergência para milhões de pessoas da área metropolitana.
Ele contou que, na semana passada, acompanhou pessoalmente três casos de atendimento péssimo nos prontos-socorros, marcados por descaso, demora e falta de medicamentos básicos. Em um deles, com o doente correndo risco de morrer no PSM, conseguiu uma transferência às pressas para uma clínica particular, decisão que, segundo ele, salvou a vida da pessoa. “E quem não conta com um vereador ou outro tipo de ajuda por perto, o que acontece com essas pessoas, que são a maioria?”, perguntou.
De acordo com o vereador, a precariedade se repete no atendimento oferecido pelas UPAs gerenciadas pelas Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). “As UPAs não têm nem remédio para dor”, denunciou.
