Nazaré expõe caso do motorista de aplicativo que discriminou passageira por ser “petista”

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O caso do motorista do aplicativo Uber que recusou uma passageira sob a alegação de que não transportava petistas, publicado em redes sociais na internet, na semana passada, chegou à tribuna da Câmara Municipal de Belém em pronunciamento da vereadora Enfermeira Nazaré (PSOL), que classificou a atitude do motorista como discriminatória e preconceituosa.

Nazaré explicou que passageira era a advogada Amanda Laredo, assessora jurídica da vereadora Lívia Duarte (PSOL). A advogada estava em uma manifestação de apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao solicitar um carro pelo aplicativo recebeu uma mensagem do motorista dizendo que estivera no local de embarque e fora embora porque não transportava petistas.

Nazaré explicou que embora o carro seja propriedade particular, a partir do momento em que ele está cadastrado para um serviço de transporte público terá de seguir as regras da concessão e seu proprietário não poderá escolher quem leva ou não, com exceção dos casos em que o passageiro represente ameaça à segurança ou à vida do motorista.

O aplicativo de transporte, como lembrou Nazaré, tem um fim social, que foi a condição para sua aceitação pelo poder público como parte da rede de transportes, ao lado dos táxis, mototáxis, vans e ônibus. “Tenho certeza que Amanda Laredo tomará as providências cabíveis e que serão pedagógicas, tanto para os motoristas que apoiam atitudes erradas como para os aplicativos. É preciso que se conscientizem que agora estão em um serviço público e estão sujeitos a regras e leis”, concluiu.

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