O vereador Mateus Cavalcante (Cidadania) retomou a questão do lixo urbano dizendo que a Prefeitura de Belém está se esforçando para responsabilizar a população pela coleta de lixo doméstico sem proporcionar condições para isso. O resultado, segundo ele, é o acumulo de resíduos e água que facilitam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O vereador salientou ser obrigação da PMB a limpeza dos espaços públicos da cidade.

Conforme Cavalcante, o prédio do Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas (Cemo), entidade do governo municipal, localizado na avenida Almirante Barroso, entre as travessas Mauriti e Barão do Triunfo, “é um grande foco de proliferação do Aedes aegypti” e todas as pessoas do edifício residencial vizinho já contraíram dengue.

“É até uma ironia um espaço de especialidades médicas não estar tendo a devida manutenção. A imundície é tão grande nessa prefeitura que nem os espaços de saúde estão sendo limpos”, acusou. Também afirmou que antes do início do inverno esteve no PSM da 14 de Março e viu “um amontoado” de colchões na garagem do prédio, que estariam abrigando até ratos.

Prosseguindo no tema, o vereador Roni Gás (Solidariedade), em pronunciamento posterior, manifestou preocupação com o rumor de que a empresa Ciclus Amazônia, vencedora da licitação para administrar por 30 anos o sistema de coleta urbana em Belém, através de uma Parceria Público-Privada (PPP), pretende extinguir o trabalho de limpeza de canais realizado por equipes especificas. Entende o vereador, que ao invés de eliminar essa atividade, a empresa deveria valorizar os trabalhadores de limpeza de canais.

Texto: Socorro Gomes
Fotos: Arquivo DICOS/CMB

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