Carneiro pede substituição da fiação aérea por subterrânea em Belém

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O vereador Fernando Carneiro (PSOL) se referiu à reportagem sobre a morte de um homem por descarga elétrica, em Cametá, para ilustrar a necessidade de organização urgente da fiação aérea elétrica e telefônica em Belém. Carneiro informou ter reapresentado um projeto de lei do ex-vereador Toré Lima que trata desse tema e propõe a instalação de fiação subterrânea na capital. “Não será barato, mas é necessário e em algum momento terá de ser feito. Esta Casa tem de se debruçar sobre esse problema”, defendeu.

Carneiro disse que ele e Igor Andrade (Solidariedade) também têm projetos sobre o problema da fiação de Belém, onde se misturam cabos elétricos e fios de todas as operadoras de telefonia, TV por assinatura e internet que atuam no município. No alto dos postes, como informou, além da fiação em uso pelas empresas Equatorial, Tim, ClaroNet e Vivo, compartilham o mesmo espaço, emaranhados, fios obsoletos que eram ligados aos antigos orelhões; fios desativados por troca de operadoras, fios novos armazenados lá mesmo para emergências e fios elétricos velhos que nunca se sabe se ainda estão eletrificados, porque outra característica dessa feira caótica aérea é não ter identificação alguma nos fios e cabos.

“Tem postes com até 50 cabos. Os que sobram são enrolados e deixados lá para, em casos de rompimento, ser instalados mais rapidamente”, criticou. Segundo o vereador, existem postes em risco de cair por causa do peso da fiação. Ele também desafiou os colegas a fazerem uma foto do Teatro da Paz ou do Palacete Bolonha em que não apareça fiação. “A estética de nossa cidade também está ameaçada agora pela irresponsabilidade de operadoras”, lamentou.

Retomando o tema, em pronunciamento, Igor Andrade acrescentou que muitos fios são simplesmente apoiados em arvores da via pública, o que ocasiona a queda de fiação quando as arvores passam pelas podas periódicas determinadas pela Prefeitura. Nesses casos, segundo ele, as operadoras optam por abandonar os fios no local.

Texto: Socorro Gomes
Fotos: Jackson Muriel e Paulo Renan / Arquivo DICOS

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