Carneiro defende realinhamento salarial de trabalhadores na educação

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O vereador Fernando Carneiro (PSOL) defendeu o realinhamento do salário-base dos trabalhadores em educação ao salário-mínimo, conforme estabelecido no Plano Plurianual (PPA). Lembrou que a administração Edmilson Rodrigues (PSOL) já conta 18 meses e ainda não definiu uma data para o realinhamento. “Já deu tempo para a prefeitura fazer esse cálculo e apresentar uma proposta”, afirmou.

O realinhamento foi uma proposta de Carneiro ao PPA – que define objetivos e diretrizes da administração para um período de quatro anos – aprovada por todos os vereadores. “Precisamos dar uma resposta aos servidores”, insistiu Carneiro, embora ressalvando ter conhecimento das limitações orçamentárias da atual administração. “Mas também sabemos que não dá para um trabalhador da educação receber um contracheque de 600 reais no final do mês”, exemplificou o vereador.

Ele calculou que 600, 700 ou mil reais, atualmente, não cobrem a despesa com alimentação, gás de cozinha e aluguel. “Não dá mais pra ficar com salário-base de 869 reais. A prefeitura precisa dar uma projeção de quando vai fazer esse realinhamento”.

Concluiu dizendo ser inadmissível o rumor de que a PMB pretenda descontar dos salários dos trabalhadores os dias de paralisação. “A greve é um direito dos trabalhadores. Não se pode descontar dias parados de quem está lutando por direitos. Greve se termina com negociação e acordo entre as partes”, finalizou.

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