Vereadores de Belém se solidarizaram com a família da jovem influenciadora Luma Bony, 23 anos, que morreu se atirando de um edifício, em 9 de novembro, em Belém. Conforme levantamento da família da moça, ela estava sendo chantageada por Maurício Cesar Mendes Rocha Filho, 25 anos, que ameaçava publicar na internet vídeos íntimos feitos após a influenciadora ter sido dopada por ele.
Enfermeira Nazaré (PSOL), primeira a se manifestar, lamentou a morte da jovem e chamou a atenção para o aumento da frequência de crimes cibernéticos desse tipo. “Sabemos agora que ela foi drogada e estuprada. É preciso que os homens que têm escrúpulos também entrem na luta contra a violência sexual e o crime digital”, pediu.
Bia Caminha (PT) registrou os vários crimes cometidos por Maurício Rocha nesse caso, sobretudo os de estupro e chantagem. Ela destacou a importância de debater a violência sexual em suas variadas formas no parlamento e se solidarizou com a família da vítima.
Fabricio Gama (União Brasil) considerou que Luma Bony não se atirou do edifício e sim que foi praticamente empurrada pelo criminoso. “Não podemos mais permitir esse uso da internet. Exibição de vídeos íntimos na internet se tornou um vício. Na Delegacia da Mulher há muitos casos de homens que filmam atos sexuais com adolescentes e ameaçam essas vítimas. Esse tema é muito sério. Precisamos entrar nisso com dois pés e estudar respostas contra esses agressores. Eu tenho relatos de vários pais que agora estão criando coragem para ir a delegacias denunciar que suas filhas foram vítimas desse crime”. Gama exigiu ações concretas nos níveis municipal, estadual e federal.