O vereador Matheus Cavalcante (Podemos) disse que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada pelo prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) para análise da Câmara Municipal não prevê obras estruturantes com recursos próprios da prefeitura em bairros da periferia de Belém. Cavalcante se disse preocupado por saber que essa lei define e direciona todos os recursos municipais a serem aplicados em 2025, ano de realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30) na capital paraense.

Cavalcante disse que um exemplo da veracidade de suas críticas é a situação das ilhas que cercam Belém, muito citadas pelo gestor atual, mas, segundo o vereador, esquecidas na elaboração da mensagem orçamentária para 2025. “Ele fala muito sobre as nossas ilhas, mas eu não vi nenhuma obra estruturante para Cotijuba, Caratateua (Outeiro) e Mosqueiro”, ilustrou. O vereador também afirmou que as obras de revitalização dos mercados, iniciadas pela PMB, estão todas paralisadas. “Não tem ninguém trabalhando nas obras de revitalização”, assegurou.

Os vereadores Roni Gás (MDB) e Miguel Rodrigues (PSD) engrossaram as críticas ao prefeito no que classificaram como abandono das feiras e mercados. Gás levou à tribuna a preocupação, segundo ele, dos feirantes do Ver-o-Peso com relação à segurança. Rodrigues afirmou que a feira do Barreiro, que tem 25 anos, nunca foi contemplada no cronograma de obras da PMB e que as únicas melhorias naquele espaço público são as que foram prometidas pelo governo estadual.

Texto: Socorro Gomes
Fotos: Renan Alvares/SERFO-DICOS

Compartilhar:

Os comentários estão fechados.

Acessibilidade