Tragédias como a da lancha Dona Lourdes não são obra do acaso, diz vereador

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Pablo Farah

Serviço de transporte fluvial digno para  as populações da ilha do Marajó foi a reivindicação do vereador Pablo Farah (sem partido) na sessão de hoje da Câmara Municipal de Belém. Farah disse que, muito além da concessão de medalhas e do reconhecimento do heroísmo das pessoas que trabalharam no resgate de náufragos, é fundamental que as autoridades competentes se unam na busca de soluções para evitar a perda de mais vidas.

Farah se referia ao naufrágio da lancha Dona Lourdes II, que transportava cerca de 90 pessoas e afundou, na quinta-feira (8), em frente a ilha de Cotijuba. A embarcação, que seria clandestina, faria o trecho Cachoeira do Arari-Belem. Até o início desta semana tinham sido resgatados 66 sobreviventes e confirmadas 22 mortes.

Fábio Souza

Em pronunciamento posterior, Fábio Souza (PSB) salientou que tragédias como a da lancha Dona Lourdes não são fruto do acaso e se devem a questões muito práticas como a falta de fiscalização e o descaso de proprietários quanto à segurança. Souza enfatizou ser tão grande o descontrole, que não existe sequer registro de passageiros em muitas das embarcações que percorrem os rios amazônicos, o que levou, no caso do naufrágio da lancha Dona Lourdes II, ao desconhecimento de quantas pessoas ainda possam estar desaparecidas ou mortas.

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