Carneiro: prazo da Sesma para solucionar problemas do setor é de 90 dias

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O tema da saúde publica municipal voltou à pauta de debates do Legislativo municipal em pronunciamento do vereador Fernando Carneiro (PSOL), que atribuiu os problemas enfrentados pelo setor a fatores que, segundo ele, fogem à competência exclusiva do Executivo. Informou que o novo secretário de Saúde, Pedro Oliveira Anaisse, reconhece a existência de uma situação de crise e sua disposição é a de planejar ações para sair dela. Um prazo de 90 dias, segundo Carneiro, foi estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para os primeiros efeitos de medidas concretas a serem adotadas agora para reversão da crise. Também adiantou que a questão do vale-alimentação dos servidores da Sesma, gerado a partir de um erro na folha de beneficiados, estará solucionado até o fim desta semana.

De acordo com Carneiro, mais importante que detectar a crise é descobrir as origens desse problema e planejar a saída. “Acho que é hora da Câmara Municipal estreitar as relações com a Secretaria de Saúde e estudar como será possível ajudar a Prefeitura a resolver a crise”, recomendou. Conforme a análise do vereador , o quadro político atual é amplamente favorável às soluções, graças à proximidade do governo municipal com o federal, responsável pelo repasse de verbas para os municípios. ” Não canso de repetir aqui e lamentar a situação de estrangulamento a que foi submetida a saúde publica do Brasil inteiro por conta de uma política negacionista do ex-presidente da República (Jair Bolsonaro – PL) , que eu espero, sinceramente, que pague pelos seus inúmeros crimes. E que a justiça reconheça a responsabilidade do ex-presidente sobre a situação que a gente vive hoje, inclusive no nosso município”, declarou.

Para o vereador, a solução dos problemas do setor passa pelo investimento em atenção básica e no programa de estratégia de saúde da família, além da capacitação dos agentes de saúde e de controle de endemias. “Fortalecer o SUS e a atenção básica, medidas preventivas, vai desocupar os prontos-socorros e as unidades de atendimento. Caso contrário continuaremos na lógica ‘hospitalocêntrica’ que só fortalece os hospitais”, previu.

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