O vereador Miguel Rodrigues (Podemos) se disse preocupado com o crescimento dos índices de doenças como sarampo, varíola, tuberculose e dengue em Belem. Ele disse que a associação de uma dessas doenças à Covid aumentará muito o risco de óbito do portador. O mesmo perigo, segundo ele, recai sobre os portadores de HIV. “Vou oficiar à Casa Dia pedindo informações sobre o número de pessoas com HIV no ano passado e neste, para fazer comparativos”, informou.
O ideal, conforme Rodrigues, seria a realização de campanhas educativas, pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), para orientar a população sobre o risco representado pelo HIV, que continua vivo e ativo, principalmente diante do descaso demonstrado por uma parte da juventude em relação aos preservativos.
Em aparte, Fernando Carneiro (PSOL) ressaltou a importância do uso de termos corretos, principalmente por detentores de mandatos, que representam a população. Assim, o termo “aidético”, por exemplo, que carregava uma conotação pejorativa, foi abolido, em nome da dignidade humana, e em seu lugar se diz “pessoa vivendo com HIV”. O vereador ressaltou que o mesmo cuidado se deve ter em relação a outras minorias, como a população LGBTQIA+. O sufixo “ismo”, como ele esclareceu, confere um sentido de doença a palavras como “homossexualismo”, que por isso deve ser substituída por “homossexualidade”, mais apropriada.